Mato Grosso registrou o segundo maior recuo industrial do país ao apresentar queda mensal de 2,7%, atrás apenas de Pernambuco, cuja retração foi de 10,1%.
Segundo o IBGE, só 5 dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas na atividade industrial de setembro para outubro de 2018.
Os estados que tiveram aumentos mais intensos foram o Amazonas (12,4%) e Santa Catarina (4,4%). Espírito Santo (1,9%), Bahia (1,1%) e Minas Gerais (1,1%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no mês.
No ranking de perdas mensais Pernambuco e Mato Grosso foram as que tiveram maior recuo, Ceará (-2,6%), Paraná (-2,5%), Pará (-2,5%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Região Nordeste (-1,9%), Goiás (-1,0%) e Rio de Janeiro (-0,8%) também recuaram em outubro de 2018. São Paulo (0,0%), parque industrial mais diversificado do país, mostrou variação nula.
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para o total da indústria recuou 0,7% no trimestre encerrado em outubro de 2018 frente ao nível do mês anterior. Em termos regionais, nove locais tiveram taxas negativas, com destaque para os recuos mais intensos observados no Paraná (-1,8%), São Paulo (-1,6%), Pernambuco (-1,4%) e Região Nordeste (-0,8%). Por outro lado, Ceará (0,8%) e Espírito Santo (0,7%) registraram os principais avanços em outubro de 2018.
Na comparação com outubro de 2017, a indústria mato-grossense soma queda ainda maior: 3%. Na comparação anual – outubro ante outubro – a atividade cresceu 1,1% na média nacional e aponta expansão em 11 dos 15 locais pesquisados.
Goiás (-6,5%) teve o recuo mais intenso, pressionado, principalmente, pelas quedas em coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, de veículos automotores, reboques e carrocerias e de outros produtos químicos. Rio de Janeiro (-3,1%), Mato Grosso (-3%) e São Paulo (-2,8%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
Rio Grande do Sul (14,8%) e Pará (12,9%) tiveram os avanços mais acentuados, impulsionados, em grande parte, pelo crescimento observado nos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias, celulose, papel e produtos de papel e produtos de metal no primeiro local; e de indústrias extrativas, no segundo.
Santa Catarina (7,8%), Bahia (7,1%), Espírito Santo (5,3%), Pernambuco (4,7%), Região Nordeste (2,6%), Amazonas (1,9%), Minas Gerais (1,8%), Ceará (1,5%) e Paraná (1,2%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (1,1%).