A proposta do presidente Jair Bolsonaro para a reforma da Previdência prevê a idade mínima de 62 anos para os homens e 57 anos para as mulheres com aumento gradativo. Segundo Bolsonaro, seria mais um ano a partir da promulgação e outro em 2022, mas com diferenças de idade mínima de acordo com a categoria profissional e a expectativa de vida.
O futuro presidente avaliaria a necessidade de novos ajustes no sistema previdenciário. “Quando você coloca tudo de uma vez só no pacote, você pode errar, e nós não queremos errar”, disse em entrevista à televisão nos atos iniciais do seu governo.
Bolsonaro indicou que as medidas visam principalmente a previdência dos servidores públicos. “O que mais pesa no Orçamento é a questão da previdência pública, que terá maior atenção da nossa parte. Vamos buscar também eliminar privilégios”, afirmou o presidente, que descartou aumentar a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores, hoje em 11%.
Aprovação
“O que queremos é aproveitar a reforma que já está na Câmara, que começou com o senhor Michel Temer. A boa reforma é aquela que passa na Câmara e no Senado, não aquela que está na minha cabeça ou na [cabeça] da equipe econômica”, afirmou.
Bolsonaro argumentou que a reforma é necessária para impedir que o país “em mais dois ou três anos entre em colapso”, a exemplo do que ocorreu com a Grécia. “Agora todos terão de contribuir um pouco para que ela seja aprovada. Eu acredito que o Parlamento não vai faltar ao Brasil”, disse.
Previdência Privada
O brasileiro tem procurado cada vez mais os planos de previdência privada, pois a previdência social além de acumular um déficit de mais de 300 bilhões, por falta de competência dos gestores ao longo dos últimos anos e inchaço em alguns setores, possui a previsão de ser reformulada fazendo o cidadão trabalhar e contribuir ainda mais. Veja nessa publicação do MT Econômico mais sobre as vantagens e desvantagens da previdência privada. Clique aqui.