Os produtores rurais poderão comparar melhor os custos das operações de financiamento, a partir do próximo Plano Safra conforme o Conselho Monetário Nacional (CMN).
O custo efetivo total inclui não apenas os juros, mas despesas como tarifas bancárias, encargos, impostos, seguros e taxas. De acordo com o chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), João André Pereira, a mudança tem como objetivo facilitar a comparação entre as operações de crédito pelo produtor, permitindo a escolha de linhas de crédito que se adaptem melhor às necessidades.
Segundo Pereira, o aumento da competição entre as instituições financeiras na concessão de crédito rural tornou necessária a divulgação do custo financeiro total. Até o ano passado, as taxas para operações de crédito concedidas com recursos controlados, como as do Plano Safra, eram fixadas. Agora, os bancos podem competir e oferecerem financiamentos com juros abaixo do teto fixado pelo CMN.
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