A concorrência tá grande para a disputa de uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado. Estão concorrendo o deputado Guilherme Maluf, apesar de ter sido denunciado pela operação Rêmora e mais três deputados, Max Russi (PSB), Dilmar Dal Bosco (DEM) e Sebastião Rezende (PSC).
No caso de Russi que já foi vereador, prefeito de Jaciara, deputado em dois mandatos, secretário de Estado, ele não possui nível superior, uma das exigências para o cargo.
Ainda entre possíveis postulantes à vaga, aparecem nomes como o do juiz Eduardo Calmon e o contador Luiz Mário Barros.
Os deputados estaduais puderam fazer as indicações para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) até a noite desta terça-feira (19). Cada parlamentar poderá apresentar um nome, conforme o rito estabelecido pela Mesa Diretora da Casa de Leis.
O documento que declara a vacância do cargo que já foi preenchido pelo ex-conselheiro Humberto Bosaipo, foi lido em plenário na semana passada. A indicação dos parlamentares era para ter sido entregue a Mesa Diretora na última quinta-feira (14), mas o prazo foi prorrogado pelo presidente Eduardo Botelho (DEM) após um pedido da deputada Janaína Riva (MDB).
Até o momento, as únicas indicações formalizadas foram a de Maluf, que foi indicado pelo colega Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), e ainda do contador Luiz Mário de Barros, ex-controlador-geral de Cuiabá, que foi indicado pelo deputado Wilson Santos (PSDB).
Além disso, teve outras três indicações que foram desconsideradas pela presidência do Parlamento Estadual, uma vez que não foi feita por nenhum deputado e sim pelos próprios interessados, indo na contra mão da normativa estabelecida pela Mesa Diretora para a escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas.
Botelho acredita que o novo conselheiro seja definido essa semana. “Tudo indica que será definido nesta semana ainda. Conforme o rito, apenas um nome segue para arguição em plenário, como acontece no Senado, por exemplo”, finalizou.