Mesmo com a perda do apoio da coligação do MDB, o senador Wellington Fagundes que concorre pelo PR ao cargo de governador nas eleições de 201 garante não mudará seus planos e que conta com PT, PSL, PC do B, PP, PTB e PR.
O pré-candidato ao Governo disse ainda que a candidatura dele não pertence somente a ele, mas atende a um projeto de oposição ao atual Governo pelas suas práticas de abandono da população.
“Fui eleito numa chapa de oposição ao atual governador eleito no primeiro turno. E mantenho a minha coerência”, disse Fagundes.
Segundo ele, a ideia é continuar buscando alinhar todos aqueles que são contrários as atuais práticas do Governo, que queiram trabalhar para fazer as transformações.
Com essa novidade, ele pretende correr para fechar uma aliança forte com os partidos que concordarem com seu projeto de mudança em prol de Mato Grosso.
O senador republicano garantiu que a preocupação neste momento não pode se dar exclusivamente em torno de formação de chapa majoritária. Segundo ele, o projeto segue sendo a formação da aliança “forte e confiável”.
Fagundes afirmou que seguirá com uma agenda de reuniões políticas nesta quarta-feira. Ele deverá dar continuidade a conversações com o Partido dos Trabalhadores.
No começo do mês, ele já havia se reunido com a direção nacional do PT em Brasília. “Estamos ouvindo e conversando com todos que querem participar desse projeto de oposição” – assinalou.
A possibilidade do PSL integrar o arco de aliança também não está descartada, segundo o pre-candidato republicano. “Daqui até o dia 5, data da nossa convenção, vou continuar conversando com todos em cima desse projeto. Uma coligação que represente o sentimento da população”, assinalou sobre a hipótese de ter a juíza Selma Arruda (PSL) como candidata ao Senado.
Ele também afirmou que qualquer decisão partidária sobre coligação será respeitada, mas que isso não altera o projeto de construção de uma aliança de oposição. “E não é com xingamentos e baixarias. É com trabalho e planejamento, mostrando como se pode fazer melhor em favor do cidadão, da população, que se sente abandonada”, disse.
Da aliança, participaram integrantes do PP, PTB e PR. O senador republicano informou que segue construindo entendimento com o PCdoB.
Também mantém entendimentos com a chamada “Frentinha”, liderada pelo Podemos do senador José Medeiros.