Com produção esperada de 50,38 milhões de toneladas, a colheita do milho de 2ª safra da temporada 2024/2025, em Mato Grosso, será aberta oficialmente nesta quarta-feira (18), na Fazenda Dois Irmãos/Grupo ABF, em Sorriso (a 400 km de Cuiabá).
Sorriso é o maior produtor de milho do Brasil, conforme a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Entre os 10 municípios que mais produzem o grão no país, sete são de Mato Grosso. Figuram na lista as cidades de Nova Ubiratã, Nova Mutum, Querência, Diamantino, Primavera do Leste e São Félix do Araguaia.
Conforme o Instituto de Economia Agropecuária (Imea), a produção de milho deve atingir 50,3 milhões de toneladas, uma alta de 3% na produção em relação ao que foi colhido na safra 2023/2024, de 48,7 milhões de toneladas.
O Imea também elevou a expectativa de área de milho e produtividade para a atual. A estimativa de área ficou em 7,13 milhões de hectares, exibindo um aumento de 4,85% em comparação com o ciclo anterior, quando foram plantados milho em 7 milhões de hectares.
Quanto à produtividade, o Instituto aumentou a estimativa de 117,74 sacas por hectare, 1,86% maior que na safra passada. O avanço reflete o bom desenvolvimento das lavouras até o final de maio e as chuvas que permaneceram presentes até o final do mês. Com isso, mesmo as áreas que foram semeadas fora da janela “ideal” foram beneficiadas por essas precipitações.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destaca que os resultados da safra de milho enchem os mato-grossenses de orgulho e o reconhecimento de que é a materialização do trabalho árduo dos produtores rurais e da pujança do agronegócio mato-grossense. “Essa colheita não celebra apenas o milho, mas sim o futuro próspero que estamos construindo juntos para Mato Grosso e para o Brasil”, afirma.
A SEMANA – Segundo o Imea, a colheita do milho em Mato Grosso apresentou um avanço semanal de 4,54 pontos percentuais (p.p.), e assim a safra 2024/25 chegou a 7,20% do total das áreas estimadas até o dia 13 de junho, última sexta-feira. Apesar do incremento semanal, os trabalhos a campo continuam atrasados em relação ao mesmo período da safra passada e da média das últimas cinco safras em 14,53 p.p. e 7,98 p.p. No que se refere as regiões, a médio-norte, noroeste e norte, lideram os trabalhos a campo com 10,07%, 7,96% e 7,79% das áreas, na mesma ordem.
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