O estado do Mato Grosso registrou sete fusões e aquisições no primeiro trimestre de 2025, uma alta de 600% na comparação com o mesmo período do ano de 2024, quando foi registrada uma única transação. Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira.
De acordo com o estudo, no primeiro trimestre deste ano, foram realizadas sete operações domésticas nos seguintes setores da unidade federativa: quatro integrações foram em serviços públicos, um no ramo de seguros, uma em empresa de serviço e a última no setor imobiliário.
“O avanço em fusões e aquisições em Mato Grosso, especialmente no setor energético, mostra que o estado está indo além do agronegócio e se posicionando como um dos novos polos de energia limpa do Brasil. Com um potencial hídrico inexplorado e um ambiente favorável ao investimento, o estado atrai cada vez mais atenção de grandes players, que enxergam aqui uma oportunidade estratégica para crescer de forma sustentável”, avalia Pietro Moschetta, sócio de mercados regionais da KPMG no Brasil.
Cenário brasileiro: fusões e aquisições registraram queda de 6% no primeiro tri
As empresas brasileiras realizaram 330 operações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano. Trata-se de uma leve queda de 6% se compararmos com o mesmo período do ano passado quando foram fechados 350 negócios no país.
“O levantamento da KPMG mostrou que houve uma pequena desaceleração no ritmo de compra e venda das empresas no país se levarmos em conta os mesmos meses de 2024, mantendo a atividade de fusões e aquisições praticamente estável. Isso se deve a alguns fatores, principalmente, questões geopolíticas internacionais e aumento da taxa de juros. A tendência é de instabilidade devido a questões geopolíticas”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.
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