Em julho de 2025, o peso chileno se destacou entre as cinco moedas estrangeiras mais transacionadas pela Travelex Confidence. O ranking divulgado mensalmente pela empresa tem como base as transações de compra e venda de papel moeda realizadas por pessoas físicas em todo o Brasil. Os dados do estudo mostram que a divisa oficial do Chile ascendeu à quinta colocação, posição incomum para a moeda, com números robustos: aumentos de 55% em relação ao mês anterior e de 126% e 168% frente às médias de 2024 e 2023, respectivamente.
Para Jorge Arbex, diretor do Grupo, o salto no volume transacionado do peso chileno reflete um movimento de turistas brasileiros que buscam alternativas de destinos econômicos e que demandam um menor tempo de deslocamento. “O Chile combina proximidade, custo-benefício e experiências que vão da neve à gastronomia, o que explica o crescimento expressivo da demanda durante a alta temporada”, afirma o executivo.
Além do peso chileno, o dólar manteve seu protagonismo, ocupando a liderança do ranking pelo 10º mês consecutivo. A moeda dos Estados Unidos também apresentou crescimento significativo, com 28% de aumento no volume transacionado em julho ante o mês anterior. No comparativo com julho de 2024 e com as médias de 2024 e 2023, os números seguem positivos: 32%, 49% e 8% de alta, respectivamente. “Esse aumento no volume de transações de dólar é também um reflexo do planejamento de viagem para as férias de julho”, afirma Jorge Arbex.
MOEDAS ESTRANGEIRAS – Não foram apenas o dólar e o peso chileno que registraram alta no período. O euro, na segunda colocação, cresceu 7% frente a junho e 42% a mais do que a média de 2024. O dólar canadense ficou na quarta posição, com alta de 22% no mês a mês e 88% frente à média de 2024. Do top 5, apenas a libra esterlina (3ª colocada) apresentou queda no comparativo (5% entre junho e julho), mas ainda assim manteve desempenho acima do padrão: 2% em relação a julho de 2024, 42% acima da média de 2024 e 6% comparado à média de 2023.
TRANSFERÊNCIAS INTERNACIONAIS – O levantamento traz também dados que demonstram que a categoria “Transferência entre contas da mesma pessoa natural ou jurídica” segue liderando entre as naturezas de envio de recursos para o exterior. Essa modalidade representou 35% do volume total de operações em julho e, no comparativo entre o mesmo mês de 2024, o volume foi 106% superior.
A segunda colocação ficou com “Doação ou transferências sem contrapartida”, ou seja, transferências realizadas para terceiros, que apresentou um resultado de 33% do volume total no período.
Nas operações de transferências internacionais, mais uma vez o dólar foi protagonista: 59% do volume e operações realizadas, e um aumento significativo de 63% frente ao mês anterior. Já o euro, com 33% do volume movimentado em julho, teve um incremento significativo de 31% em relação a junho. Os Estados Unidos continuam na liderança dos corredores de envio e recebimento, com destaque para 41% dos envios e 26% dos recebimentos realizados no período.
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