Conforme Boletim Semanal de Educação Financeira do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE MT), o dólar deve oscilar entre R$ 5,60 e R$ 6,20, com possibilidade de picos mais elevados em cenários de crise. Essa trajetória cambial será moldada por fatores domésticos (ajuste fiscal, juros, inflação) e externos (política dos EUA, geopolítica).
– Investimentos em dólar devem ser estratégicos: priorize ativos internacionais com tese forte, usando custo médio e diversificação.
– Ativos ligados ao dólar — como exportadoras e commodities — oferecem proteção e oportunidades.
– A conjuntura global favorece emergentes, mas a confiança precisa ser construída com políticas sustentáveis.
– Perspectivas para Investimentos em Dólar
-Diversificação internacional é chave. Investir diretamente na moeda pode não ser a melhor opção: o foco deve ser em ativos com tese sólida (ações, fundos, títulos).
– Adote o custo médio (DCA): comprar em parcelas ao longo do tempo ajuda a reduzir o impacto da volatilidade cambial.
– Exposição recomendada: especialistas sugerem que entre 10% a 15% da carteira seja alocada em ativos internacionais.
– Composição sugerida para conservadores e moderados:
*Renda fixa internacional: Títulos do Tesouro americano, TIPS, bonds corporativos.
*Renda variável internacional: ETFs do S&P 500, setores como tecnologia, energia, commodities.
Proteção e diversificação local: ações exportadoras, empresas com receitas dolarizadas, commodities, são estratégias que se beneficiam da alta do dólar.
BOLETIM FOCUS – As projeções do mercado para a inflação em 2025 recuaram pela décima terceira semana seguida, segundo o Relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (25). A estimativa para o IPCA no ano passou de 4,95% para 4,86%.
A mediana para o câmbio em 2025 também recuou de R$ 5,60 para R$ 5,59. Já projeção do PIB passou de 2,21% para 2,18%. Enquanto isso, a previsão para taxa básica de juros neste ano ficou em 15% pela nona semana seguida.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA
– Projeções para a Inflação
A projeção para inflação no próximo ano caiu de 4,40% para 4,33%. A projeção para 2027 saiu de 4,00% para 3,97%, enquanto para 2028, a estimativa permaneceu em 3,80%.
Para o IGP-M, as projeções para 2025 caíram de 1,13% para 1,04%, enquanto a estimativa para 2026 caiu de 4,32% para 4,27%. Para 2027, a projeção de inflação ficou em 4%, enquanto para 2028 subiu de 3,96% para 3,98%.
As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 recuaram 4,72% para 4,70%. As projeções para 2026 passou de 4,18% para 4,00. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa recuou de 3,71% para 3,65%.
Elaborado por Elaborado por Rodrigues
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