O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra MT), Marcelo de Oliveira, apresentou, na 9ª reunião ordinária da diretoria da Fiemt, um relatório de gestão com indicadores de pavimentação, restauração, pontes, concessões rodoviárias, ferrovias e aeródromos.
Diretores e presidentes de sindicatos industriais de vários municípios participaram do encontro, realizado em Cuiabá, na última sexta-feira (26). O foco foi associar as obras a ganhos de competitividade e ao desenvolvimento econômico de Mato Grosso, para reduzir o ‘Custo Mato Grosso’.
Segundo o balanço, o estado tem 1.417 km de rodovias já concedidos e 2.382 km em estudo para novas concessões. A carteira de aeródromos soma 32 unidades, com R$ 106 milhões investidos em 20 municípios. O secretário detalhou frentes de asfalto novo, restauração e manutenção na capital, região metropolitana e interior, relacionando estradas e pontes à expansão de agroindústrias e ao escoamento de grãos e proteínas.
Em relação à construção de asfalto novo, entre 2019 a 2025, foram executados 6.037,8 km, com R$ 7,8 bilhões já aplicados. Nos demais estágios, em execução, licitado/em licitação e autorizado em tramitação, o total alcança 1.876,8 km e R$ 3,881 bilhões. Sobre pontes de concreto, o executado soma 252 unidades e R$ 1,1 bilhão; no total são 409 obras entre entregues e previstas.
“Substituímos balsas por pontes. Onde passava uma carreta a cada 20 minutos, hoje passam até 250 veículos por hora. O trajeto encurtou,”, afirmou o secretário.
Para o presidente da Fiemt, Silvio Rangel, infraestrutura é condição para reduzir o “Custo Mato Grosso” e ampliar a competitividade. Ele defende a superação de gargalos logísticos e uma agenda de parcerias que alivie o frete e integre modais. “Infraestrutura é política industrial. Cada quilômetro pavimentado, cada ponte e cada terminal logístico reduzem o custo do frete, encurtam prazos e abrem mercado para a indústria de Mato Grosso”, disse.
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