O site Mato Grosso Econômico fez um levantamento junto ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) sobre a semeadura do milho e houve um maior avanço na região do Médio-Norte, de 27,3 pontos percentuais, saltando de 43,3% para 70,6%. A região Noroeste vem logo em seguida, subiu 24,5 pontos percentuais, de 29,2% para 53,7%.
As regiões Norte e Nordeste estão com os trabalhos em atraso. Foram registradas semeaduras de 55,4% e 53,9% respectivamente. A Centro-Sul e a Noroeste já atingiram 59,1% e 59,9%, respectivamente, enquanto a Oeste 63% e a Sudeste 65,2%.
Ao se comparar com o ciclo 2014/2015 verifica-se um leve atraso de 1,2 pontos percentuais, ante os 64,2% nesta época. A expectativa dos produtores é que as projeções de estiagem em meados de abril e maio não se concretizem para garantir boa produtividade.
Os novos números para o milho apontam um crescimento em 608 mil toneladas à produção da 2ª safra. Um salto de 19,361 milhões de toneladas para 19,970 milhões no comparativo com as perspectivas passadas para o ciclo 2015/2016. O principal contribuinte é o aumento da área em 108 mil hectares. A produtividade segue com uma estimativa de 95,5 sacas por hectare.
Ao se comparar com a 2ª safra de milho 2014/2015 constata-se uma expansão de 5,4% na área, diante os 3,306 milhões de hectares semeados no ciclo passado. Entretanto, devido aos problemas climáticos, estima-se recuo de 10,7% na produtividade de 106,9 sacas por hectare para 95,5 sacas. Isso derrubará a produção da 2ª safra 2015/2016 em 5,8% no comparativo com a 2014/2015, de 21,205 milhões de toneladas para 19,970 milhões.
O bom ritmo dos trabalhos de plantio, somando aos preços atuais do cereal, contribuíram para o aumento da área destinada ao milho. Hoje, a saca de 60 quilos do milho em Mato Grosso custa em média R$ 24,16, sendo encontrado entre R$ 22,60 em Ipiranga do Norte e R$ 26,95 em Alto Araguaia.