Representantes do Indea e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) devem ser convocados pela Câmara Setorial Temática (CST) para discutir uma proposta de regulamentação da destinação de animais mortos na cadeia produtiva de suinocultura e avicultura em Mato Grosso.
Segundo o presidente da CST, João Dias Filho é preciso a presença de representantes do Indea e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e, por isso, eles serão convocados. “Faltam algumas dúvidas pendentes para finalizarmos e avançarmos o documento final, e a presença desses dois órgãos (Indea e Mapa) será importante para conseguirmos nosso objetivo,” apontou ele.
Durante a reunião, ficou definido que, entre os principais pontos que ainda faltam para encerrar o documento, estão o controle de credenciamento, transportes de animais mortos, incineração e a orientação aos pequenos e médios produtores. “O problema que envolve a questão ambiental é grave e necessita de cuidados diretos com o solo”, apontou o representante da Sema, Paulo de Tarso Abranches Soares.
Outro assunto que causa preocupação nos membros da CST está direcionado ao lençol freático, que, segundo João Dias, necessita de cuidados especiais com os animais mortos. “Por isso é determinante a presença de representantes do Indea, Mapa e do Ministério Público, para questões jurídicas”, afirmou ele.
Na oportunidade, o presidente da CST, citou exemplos de alguns estados brasileiros que já praticam esse tipo de trabalho, como Santa Catarina. Ele ainda mencionou países, como o Uruguai. “Estudos mostram que, em Santa Catarina, existem várias opões de compostagem, pois a suinocultura cresceu bastante. Em Mato Grosso, a preocupação é para os pequenos produtores que buscam alternativas para realização da compostagem”, falou Dias.
A proposta dessa CST é iniciativa do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) e conta com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), além de empresas especializadas na área.