No próximo dia 21 de março entidades empresariais, representantes do setor produtivo, organizações de classe e movimentos sociais vão se reunir para discutir sobre uma possível paralisação geral no Estado pelo impeachment da presidente Dilma Roussef (PT).
Nesta quinta-feira (17) houve uma reunião na Assembléia Legislativa com a presença do presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado foi conversado a possibilidade de uma paralisação geral até que Dilma saia da presidência.
Já está confirmado na mobilização as Federações da Indústria (Fiemt) e do Comércio (Fecomércio), das associações de produtores de Algodão (Ampa), de Soja e Milho (Aprosoja), de Sementes (Aprosmat) e dos Criadores (Acrimat).
Prado salientou a necessidade de se buscar uma alternativa para a situação vivida no Brasil atualmente, diante das revelações trazidas pela Operação Lava Jato e a resposta que a presidência tem dado para assuntos de extrema gravidade. “Já temos a mobilização das principais entidades de Mato Grosso, todas indignadas com os rumos que a desorientação política está dando ao país. O Brasil precisa sair dessa crise política, mas com dignidade, com transparência, com comprometimento. Já a nomeação de um ex-presidente que está envolvido em investigações diversas de corrupção para ser ministro da Casa Civil é um desrespeito ao povo brasileiro. Não podemos deixar isso como está, temos que nos mobilizar fortemente”.
Entre os movimentos sociais, Muda Brasil, Brasil Livre, Vem Pra Rua, entre outros, já se manifestaram pelo fortalecimento da mobilização, que ocorre desde quarta-feira (16), por meio de protestos e atos públicos. Por meio de nota, a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) disse estar preocupada com os rumos da atual crise política do país e a falta de definição “que dilacera a nação brasileira numa crise moral sem precedentes”. “Há algum tempo o Brasil vive uma situação de falta de decoro que põe em risco valores caros à sociedade brasileira, como a ética e a moral, comprometendo o exercício da cidadania”.