Os bancários decidiram em assembleia realizada na noite desta quinta-feira(1º), que vão deflagrar uma greve nacional por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, 6.
Eles querem reajuste salarial de 14,78%, dos quais 5% de aumento e 9,31% de reposição da inflação, reposição de perdas dos vales-alimentação e refeição e na participação nos lucros e resultados (PLR), piso salarial de R$ 3,9 mil, ampliação das contratações, proteção aos empregos e melhoria geral das condições de trabalho.
Na última rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos ofereceu um reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação, creche, mais R$ 3 mil de abono, mas a proposta foi rejeitada pela categoria. .
A esperança agora é que até dia 5 de setembro a Fenaban oferte outro reajuste. Então a categoria fará nova assembleia em todo o Brasil para avaliar uma possível contraproposta.
OUTRO LADO – Em nota, a Fenaban alega que a proposta patronal representa ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancário. ‘Somados o abono e o reajuste, a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por exemplo. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração será de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivale a 11,1%‘, alega a entidade, argumentando que o setor ‘continua sendo o empregador de maior qualidade no mercado de trabalho, pelas condições de trabalho, oportunidades de carreira e remuneração, acima da média de outras categorias‘.