Dados do IBGE apontam que a taxa composta de subutilização da força de trabalho fechou o terceiro trimestre do ano em 21,2%, atingindo 22,9 milhões de pessoas em todo o país.
A maior taxa foi registrada na Bahia (34,1%), seguida pelo Piauí (32,6%), Maranhão e Sergipe (ambos com 31,9%). Já as menores foram anotadas em Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).
No item subutilização da força de trabalho fechou o período com estimativa de que em 147 mil pessoas estejam desocupadas em Mato Grosso, um acréscimo de 41 mil pessoas, ou, 38,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Houve expansão dos números, mas ainda assim, o resultado no Estado é um dos menores do Brasil.
No segundo trimestre de 2016, para a totalidade do Brasil, essa taxa foi de 20,9%.
A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior somadas às pessoas desocupadas) foi de 16,5%, sendo 4,8 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 12 milhões de desocupados. No segundo trimestre de 2016, para Brasil, essa taxa foi de 16% e, no terceiro trimestre de 2015, de 14,4%.
As menores taxas combinadas de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação foram observadas em Santa Catarina (8%), Mato Grosso (10,6%) e Paraná (11,4%).
Já a taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial, que abrange as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial), foi de 16,8%, atingindo 6,1 milhões de pessoas. No segundo trimestre de 2016, para Brasil, essa taxa foi de 16,4% e, no terceiro trimestre de 2015, de 12,8%.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou acima da média do Brasil (R$ 2.015) apenas nas regiões Sudeste (R$ 2.325), Centro-Oeste (R$ 2.288) e Sul (R$ 2.207), enquanto Norte (R$ 1.539) e Nordeste (R$ 1.348) ficaram abaixo da média.
No segundo trimestre de 2016, houve aumento do rendimento médio real no Sudeste (0,6%) e no Sul (2,8%), enquanto nas demais houve estabilidade.