Um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que a cesta básica em Cuiabá caiu 1,14% de fevereiro para março e com isso encerra o primeiro trimestre de 2017, com queda anual de 8,51%.
Rio Branco, capital do Acre e Cuiabá, capital de Mato Grosso, vem apontando quedas significativas entre as 27 capitais avaliadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Rio Branco fechou o primeiro trimestre do ano com queda de -15,89%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Em março, o custo do conjunto de alimentos considerados essenciais a uma família de quatro membros com 13 itens, teve preço médio de R$ 389,94 em Cuiabá. Com esse valor, a cesta básica passou da 9ª posição do ranking nacional para ser a 11ª, ou a terceira mais acessível do Centro-Oeste. Na passagem de fevereiro para março a redução da cesta cuiabana foi de 1,14%.
Veja como se comportaram os preços dos itens que compõe a cesta básica nesses últimos 3 meses: que tiveram queda :carne (-1,34%), feijão (-20,51%), farinha (-4,93%), batata (-54,29%), tomate (-39,83%).
Com alta: leite com alta (12,44%), arroz (11,29%), pão (2,50%), café (16,44%), banana (17,62%), açúcar (14,96%), óleo (7,48%) e manteiga (56,40%).
Com isso o atual valor da cesta básica em Cuiabá, R$ 389,94. No Centro-Oeste o ranking regional ficou assim: Brasília com os alimentos mais caro do trimestre, R$ 415,39, seguido por Campo Grande, R$ 391,95, Cuiabá, R$ 389,94 e Goiânia, R$ 388,31.
A cesta mais cara de março foi registrada em Porto Alegre (R$ 437,22) seguida por São Paulo (R$ 435,34) e Florianópolis (R$ 433,70). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 323,34) e Salvador (R$ 349,66).
O ideal é que o salário mínimo fosse de R$ 3.673,09, ou 3,92 vezes o mínimo de R$ 937 para manter uma família de 4 pessoas.