A servidora estadual, identificada apenas como Rosângela demonstrou-se indignada durante as provas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que ocorreram nos dois últimos finais de semana. Isso porque, segundo ela, as provas foram mal elaboradas e desorganizadas. Além disso, reforçou que os concursos da Seduc, do Sistema Prisional e da Segurança Pública (este último ainda não realizado), são meras manobras eleitoreiras, já que o Estado passa por crise financeira e o próximo governo, além de carregar a crise econômica terá que herdar a falta de responsabilidade do governo Pedro Taques.
“É lamentável ver um homem do qual confiamos e votamos achar que não somos pessoas esclarecidas. Sabemos que não existe tempo hábil para convocar todos servidores desses concursos. Nunca imaginei que ele teria tamanha falta de respeito com todos nós que buscamos estabilidade. O próximo governador vai herdar a irresponsabilidade do Taques”, desabafou.
Ela ainda explicou que nunca fez provas em concurso com enunciados extensos e biografias infundadas para a educação. Também revela a falta de organização no endereço da prova. “Uma amiga foi fazer a prova no endereço que consta no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pelo concurso público da Seduc, e ao chegar no local a prova não era lá”.
O concurso oferece 3.324 vagas para o cargo de professor, 1.496 vagas para o cargo de apoio administrativo e 928 para o cargo de técnico administrativo, além de cadastro de reserva de 50% do total de vagas. Ao todo, 250.553 concorrem às 5.748 vagas oferecidas no concurso.
Demais concursos
As provas do concurso para agente do sistema penitenciário já ocorreram, mas segundo o presidente do Sindicato da categoria, João Batista a homologação do concurso que era para ser feita em outubro, ficou para fevereiro de 2018. Sendo assim, a convocação que teria que ser em abril, não poderá ocorrer por causa do período eleitoral. Já o concurso da Segurança Pública ainda não apresentou sinais de ser realizado.