O levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 21 capitais aponta que a cesta básica de Cuiabá acumula nos últimos doze meses a maior retração registrada com -16,10%.
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos pesquisou a alta dos alimentos básicos no mês passado, quando a alta foi 3,49%, em Cuiabá, a maior do país em outubro. A cesta passou a custar R$ 379,74 que antes era R$ R$ 366,94, o que fez Cuiabá subir da z 11ª posição do ranking nacional do Diesse dos maiores valores para o 8º.
Houve queda em relação ao mesmo período do ano anterior tanto que o custo da cesta diminuiu em todas as capitais, sendo as mais baixas de Manaus (-11,62%), Maceió (-11,57%), Cuiabá (-10,91%), Belém (-10,64%) e Salvador (-10,37%).
BRASIL – Em outubro, o custo o preço dos alimentos essenciais teve queda em 11 das 21 pesquisadas, as maiores reduções foram em Goiânia (-2,79%), Maceió (-2,52%) e Manaus (-1,77%). Em outras 10 cidades, a cesta apresentou alta. Além de Cuiabá com a maior alta do mês, foram observadas majorações em Campo Grande (2,67%) e Curitiba (3,08%).
A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre com (R$ 446,87), seguida por São Paulo (R$ 428,13) e Rio de Janeiro (R$ 421,05). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 318,31), Natal (R$ 325,09) e Recife (R$ 325,96).
Com base na cesta mais cara, que, em outubro, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em outubro de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.754,16, ou 4,01 vezes o mínimo de R$ 937. Em setembro, de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.668,55, ou 3,92 vezes o mínimo vigente. Em outubro de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 4.016, 27 ou 4,56 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880.