O Mato Grosso Econômico traz para você que mudar a mentalidade na forma como você lida com o dinheiro é uma atitude necessária para viver mais e melhor, priorizando os valores que lhe são mais importantes, sem descuidar da construção de um patrimônio que lhe dê segurança e conforto.
A educação financeira proporciona uma série de benefícios a quem está disposto a trilhar o caminho pelo aperfeiçoamento pessoal no trato com o dinheiro. Veja 7 benefícios que você obtém mudando seus hábitos:
1. Melhora a qualidade de seu consumo. Educando-se financeiramente, você tem um melhor controle de seu orçamento doméstico, cortando itens desnecessários, além de ter um melhor controle de seus investimentos. Ou seja, faz seu dinheiro render mais, tendo em vista seus planos de vida. A combinação de maximização de renda com minimização de despesas faz com que sobre mais dinheiro para você, ampliando seu orçamento para compras. É verdade, você compra mais e melhor.
Mas o interessante é que você passa a comprar não só bens com um preço melhor, mas também com um valor melhor, pois itens sem valor ou com valor supérfluo tendem a ser eliminados de seu orçamento. Você passa a consumir com mais qualidade e a ser mais seletivo na hora de fazer compras.
2. Diminui o estresse. A educação financeira permite às pessoas fazer investimentos com mais consciência. Por exemplo: mesmo sabendo que oscilações na Bolsa de Valores são comuns, a pessoa não se estressa demasiadamente quando a Bolsa sofre uma queda abrupta. Pelo contrário: enxerga aí uma oportunidade de comprar mais ações a um preço mais baixo para, quando o mercado se recuperar, vender a um preço mais alto – e embolsar o lucro.
Já aquele que não teve educação financeira e nem se preocupou em estudar previamente o mercado de ações certamente entrará em desespero ao saber que o preço de sua ação caiu de forma brusca. Ele fica mais estressado, não sabe se realiza o prejuízo e vende, se fica parado esperando a Bolsa subir etc. Observem que o fato é exatamente o mesmo, mas as reações são diferentes. Se a pessoa se estressa menos, automaticamente ela vive com menos preocupações. Logo, ela tem mais saúde nos planos mental, emocional e físico.
3. Dar maior valor a bens imateriais. Quem se educa financeiramente, além de ter um melhor controle de seus investimentos e de suas despesas, passa a perceber que o dinheiro tem um valor limitado: ele só é realmente útil nas áreas em que é necessário. Com menos preocupações em relação a dívidas, cartões, aplicações financeiras etc., o educado financeiramente tem mais disposição para curtir aquilo que não tem preço: um passeio com o filho, uma conversa com amigos, uma noite de sono bem dormida, uma caminhada no parque com a família, dentre outras coisas.
4. Vida mais equilibrada. Um dos sintomas de quem não é educado financeiramente é o descontrole de seus gastos: excesso de consumo de roupas, contas telefônicas demasiadamente altas, tarifas bancárias “pipocando” no extrato bancário, parcelamento exagerado no financiamento de veículos etc. Outro sintoma se localiza nos investimentos, e normalmente é associado a: venda de ações abaixo do preço pago, baixa rentabilidade nos produtos aplicados, más escolhas em compra de imóveis etc.
A educação financeira permite às pessoas terem uma vida mais equilibrada, na medida em que as decisões de investimentos passam a levar em conta objetivos não-financeiros (por exemplo: aplicação no produto “x” durante um período “y” visando ao usufruto das férias da família na praia), e também mediante a constatação de que os gastos são realizados de uma forma mais consciente, tendo em vista aquilo que é importante para a pessoa e para a família.
5. Se conhece melhor. A educação financeira é um processo que envolve muitas e variadas reflexões, e que tem como alvo principal a pessoa que está buscando o conhecimento, ou seja: você. Quem se educa financeiramente passa a refletir melhor não só sobre sua relação com o dinheiro, mas também sua relação com as coisas – e, mais importante, a sua relação com as pessoas. Nesse processo de auto-conhecimento, ela muitas vezes percebe que está gastando tempo – e dinheiro – demais com coisas, e deixando de lado a convivência com a família e amigos.
A verdade também está na outra ponta: ela anda tão preocupada em como ganhar mais dinheiro, economizar ao máximo e investir melhor[bb], que muitas vezes abandona a sua relação com as pessoas que estão à sua volta. E, quando percebe, tem dinheiro, mas não tem tempo. Esse não volta mais. Isso tem a ver com ter uma vida mais equilibrada, mas tem muito mais a ver com o auto-conhecimento, porque a pessoa educada financeiramente passa a desenvolver atitudes e hábitos que, além de fazer bem aos outros, farão bem a ela própria, antes de tudo.
6. Planejamento melhor do seu futuro. Ter metas, sonhos e planos faz parte da natureza do ser humano. Infelizmente, não são todos que têm essa visão muito clara, muitas vezes por falta de informação, ou mesmo de educação financeira. O processo de educação financeira funciona como um verdadeiro incentivo para que a pessoa busque concretizar planos para o futuro, para que ela invista na realização de seus sonhos pessoais, e isso acaba sendo uma decorrência natural de suas próprias atitudes a partir do momento em que ela põe em prática aquilo que lê, estuda e observa.
Ela consome melhor e investe melhor. Logo, sobra mais dinheiro e também mais tempo para se preparar para o futuro. Como resultado do benefício citado anteriormente – você se conhece melhor – a pessoa fica mais motivada para concretização de seus projetos de vida. Em outras palavras, sua vida passa a ter um senso de direção. E você tem a certeza de que está no comando.
7. Viver melhor o presente. Assim como o aprendizado de um idioma, o aprendizado da educação financeira não ocorre da noite para o dia, num piscar de olhos. Pelo contrário, as lições da educação financeira são aprendidas diuturnamente, ou seja, no dia-a-dia. Os resultados acontecem gradualmente, mas acontecem. E sabe o mais interessante? Quanto mais você se educa financeiramente, mais você vive melhor. O “viver” aqui não é o viver o futuro, mas sim o presente.
O dinheiro que você tem hoje, decorrente do cafezinho que deixou de tomar ontem porque, afinal, já tem uma cafeteira na copa do escritório, pode ser utilizado para contribuir na construção daquele plano de férias do ano que vem (ao invés de tomar um café aqui, eu tomarei uma água de côco naquela praia paradisíaca), ou ser utilizado para comprar o jornal de domingo. Quando as escolhas envolvem a inteligência desenvolvida a partir da educação financeira, o seu dia-a-dia passa a ser melhor aproveitado.
A educação financeira, evidentemente, não resolve tudo. Até porque nem todos os problemas são resolvidos com uma vida financeira saudável. Porém, certamente ela ajuda em muitos e muitos casos, principalmente naqueles em que a raiz do problema está no mau uso do dinheiro.
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