As medidas adotadas pelo governo para conter a crise provocada pelo coronavírus estão prejudicando o equilíbrio fiscal e pode levar o Brasil para uma depressão econômica em 2020.
A expectativa oficial do Banco Central, conforme noticiado pelo MT Econômico essa semana é de -6,50% de retração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. Alguns analistas estimam queda de 7% e no pior cenário 10% negativo no PIB em 2020.
Em qualquer cenário apresentado o país deve amargar a pior crise dos últimos 120 anos.
O Brasil acumula déficit primário, sendo que a crise vem se arrastando desde 2014 no período da copa do mundo.
Com as contas públicas em desequilíbrio os investidores começam a ter desconfiança no país e segurar alguns investimentos.
Apesar do ano passado ter sido aprovada a reforma da Previdência e a medida do teto dos gastos, a dívida bruta do Brasil deve chegar a 98,2% do PIB no final de 2020.
Em 2021 a perspectiva é de melhora entre 2,5% a 3,4%, depende da fonte de análise, mas lembrando que para chegarmos ao patamar pré-crise ainda deve demorar alguns anos pela frente.
Outro risco pode acontecer no segundo semestre desse ano. É a possível segunda onda do coronavírus, que pode levar novamente a medidas de restrição no comércio e mais queda na economia, por conta do isolamento social necessário que geralmente é realizado quando esse fato ocorre. Se houver uma segunda onda os indicadores econômicos podem piorar ainda mais.
Mantenha-se informado no MT Econômico que traremos as novidades, sejam positivas ou negativas.
Leia mais: Estimativa de retração de -6,50% do PIB ainda é alta e momento exige cautela