A capital de Mato Grosso, Cuiabá é líder nacional na geração de energia solar entre os municípios do Brasil, com 81,8 MW de potência instalada. O número representa 1,4% do que é produzido no país. Em segundo lugar está Brasília/DF com 1,3% e em terceiro, Teresina/PI com 1%.
Entre os estados, Mato Grosso está em quarto lugar no ranking nacional com 7,8% da geração distribuída nacional, atrás do Rio Grande do Sul (12,4%) que está em terceiro, São Paulo (12,6%), em segundo, e Minas Gerais (17,9%), em primeiro lugar no país.
As três últimas colocações entre os estados são: Acre, 25º lugar, com 0,2% de geração, Amapá, 26º lugar (0,1%) e Roraima, em última posição, 27º lugar, com 0,1% de geração de energia solar.
Os dados foram são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e foram apurados pelo MT Econômico.
Em 2020, o setor investiu mais de R$ 13 bilhões no sistema e a tendência é de crescimento superior a 10% este ano. Em maio, o país atingiu a marca de 8,8 GW de potência operacional, sendo 5,48 GW de GD (geração distribuída) e 3,32 GW de GC (geração centralizada).
Desde 2012, a fonte solar foi diretamente responsável pela geração de mais de 240 mil empregos e investimentos superiores a R$ 46 bilhões no Brasil. Por se tratar de uma fonte de energia limpa e renovável, a tecnologia também evitou que mais de 9,5 milhões toneladas de gás carbônico fossem emitidas na atmosfera.
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