Mato Grosso registrou 42.378 novos empregos em junho, com saldo positivo de 12.046 empregos formais, subtraindo 30.332 desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia. O setor de Comércio e Serviços representa mais da metade da empregabilidade.
Conforme os dados, o setor mato-grossense que mais investiu em empregos foi o de Serviços e Comércio, com 54,4%, sendo serviços 3.532 e comércio 3.024. Em seguida, vem o setor da Construção, com 1.546 empregos, Indústria com 1.489 e Agropecuária com 2.455.
Em Cuiabá, ocorreram 8.678 admissões, contra 6.442 desligamentos. O saldo ficou positivo em 2.236 novos empregos formais. Do total criado, os setores de Serviços e Comércio somados representam 85,8%, sendo Serviços (1.338) e Comércio (580). O setor de Construção criou (252), Indústria (107) e Agropecuária fechou negativo (-41).
O mercado de trabalho na capital se apresenta também numa crescente contínua, no acumulado de 2021 já são 10.518 novas vagas preenchidas. Se o número total do primeiro semestre de 2021 for comparado com o mesmo período do ano passado (-4.816), demonstra que a capital também tem conseguido apresentar um cenário mais otimista quanto ao mercado de trabalho.
Já no estado todo, o acumulado do primeiro semestre representa um saldo positivo que totaliza 49.793 novos postos de trabalho. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o cenário atual está muito mais favorável para a geração de novos empregos, já que no primeiro semestre de 2020 o saldo foi de 929 novas vagas.
Ainda de acordo com o Caged, no acumulado do ocorrente ano, a maioria das novas vagas em Mato Grosso foi preenchida por homens (64,8%). Já referente ao grau de escolaridade, a maioria dos profissionais possui ensino médio completo (66,8%) e a faixa etária predominante é entre 18 e 24 anos (40,7%). Em Cuiabá os dados são semelhantes, homens representando 59,3% do total de vagas criadas, profissionais com ensino médio completo (75,8%) e faixa etária entre 18 e 24 anos (39,9%).
O superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, avalia que os setores produtivos de Comércio e serviços se sobressaíram sobre os demais, mantendo a histórica performance de que mais geram empregos no país.
“Os números são consideráveis para a economia de Mato Grosso e demonstra o quanto é importante ter os setores do Comércio e Serviços em plena atividade. É necessário manter essa linha crescente para gerar um cenário cada vez menos dependente de medidas como a do auxílio emergencial, que tem ajudado muitas famílias”, declarou ele.
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