O empresário e presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Calçados e Couros do Estado (Sincalco/MT), Junior Macagnam, avalia como positiva a medida anunciada pelo governo de Mato Grosso sobre a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De acordo com Macagnam a redução de impostos faz com que o dinheiro fique nas mãos do trabalhador, “a renda fica com quem deveria estar, ninguém sabe melhor como gastar o próprio dinheiro do que o cidadão”, defende.
“A redução da carga tributária é um dos melhores retornos que o governo pode dar à sociedade. Para empresários e comerciantes significa mais dinheiro para investimento e consequentemente mais emprego e renda para a população”, completa.
A redução do ICMS foi anunciada pelo governador Mauro Mendes (DEM), na companhia de deputados estaduais, no Palácio do Paiaguás, na tarde da última terça-feira (28). A proposta de redução da alíquota do ICMS atinge a gasolina, diesel, energia elétrica, gás industrial e comunicação (internet).
Com a medida, que deve entrar em vigor em janeiro de 2022, o governo deve deixar de arrecadar R$ 1,2 bilhão por ano. “Esse valor que deixará de ser arrecadado ficará no bolso do contribuinte, do trabalhador, que poderá colocar seu orçamento em dia depois de muito tempo precisando fazer as contas para passar o mês. Mais dinheiro com o consumidor significa mais consumo e com mais dinheiro circulando no mercado aparecem novas oportunidades de crescimento, o que pode gerar novos postos de trabalho e aumento na renda das pessoas”, afirma Macagnam.
“Energia elétrica, comunicações e combustíveis são insumos básicos para o setor, com sua baixa haverá reflexos no custo final dos produtos e os mesmos chegarão ao consumidor final com preço menor e mais atrativo. Isso com certeza impactará no consumo e vai aquecer ainda mais a economia do Estado, além disso essa baixa de impostos torna Mato Grosso mais atrativo para investimentos.”, explica Macagnam.
A proposta reduzirá o ICMS da energia elétrica (de 25% e 27% para 17% a todos os setores), dos serviços de comunicação, como internet e telefonia (de 25% e 30% para 17%), da gasolina (de 25% para 23%), do diesel (de 17% para 16%), do gás industrial (de 17% para 12%) e do uso do sistema de distribuição da energia solar (de 25% para 17%).
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