O volume de vendas do comércio varejista cresceu 2,2%, em Mato Grosso em novembro, na comparação com o mês anterior. O saldo foi o segundo maior do Centro-Oeste, atrás do registrado no Distrito Federal (+2,7%) e acima da média nacional, em 0,6%. Apesar do avanço, o comércio mato-grossense fechou o período de janeiro a novembro de 2021 com queda anual – ante o mesmo acumulado de 2020 – de 0,7%.
Na comparação anual, considerando o mês de novembro, o comércio estadual perdeu 2% em relação ao mesmo mês de 2020.
Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, o maior evento comercial do ano, a Black Friday, ajudou, mas não foi suficiente para reverter perdas acumuladas ao longo do ano de 2021.
Mesmo com o avanço, mais da metade das atividades tiveram resultado negativo no período. No ano, o varejo acumula alta de 1,9% e nos últimos doze meses, também crescimento de 1,9%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na semana passada pelo IBGE.
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“O que vimos foi uma Black Friday muito menos intensa, em termos de volume de vendas, do que a de 2020, quando esse período de promoções foi melhor, sobretudo para as maiores cadeias do varejo”, analisa o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. “Isso se deve, em parte, pela inflação, mas também por uma mudança no perfil de consumo, já que algumas compras foram realizadas em outubro ou até mesmo no primeiro semestre, quando houve maior disponibilidade de crédito e o fenômeno dos descontos. Isso adiantou de certa forma a Black Friday para algumas cadeias”.
No balanço nacional, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas em novembro. Mesmo assim o varejo avançou puxado, principalmente, pelo crescimento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%). Também avançaram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%).
Já o volume de vendas de móveis e eletrodomésticos recuou 2,3%, assim como tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%). Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação variou -0,1%, o que indica estabilidade.
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