As exportações mato-grossenses fecharam o primeiro mês de 2022 com alta de 30% sobre a receita, quando comparada o mesmo momento do ano passado. Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), mostram que em janeiro o faturamento da pauta atingiu US$ 1,33 bilhão ante US$ 1,02 em igual momento de 2021.
Nessa primeira parcial do ano, o milho se destaca entre os produtos mais embarcados, respondendo por 29% de tudo que foi exportado no mês passado e a China se mantém o maior parceiro comercial local, ampliando os negócios em 66%.
Ainda sobre a performance de Mato Grosso, houve incremento nas importações, alta de 23% na comparação anual, com negócios somando R$ 245,4 milhões. Considerando o saldo das exportações, deduzidos das importações, o Estado fechou a Balança Comercial de janeiro com superávit de US$ 1,08 bilhão. A receita registrada com o cereal é a maior dos últimos três anos para o primeiro mês do ano.
Sobre a pauta de produtos, o milho surge – como de costume no período – como a commodity mais movimentada de janeiro, somando US$ 388 milhões, 25,5% mais que em igual momento do ano passado. Em seguida está o algodão com participação de 20% sobre o total faturado pelo Estado, somando US$ 261 milhões. A soja é o terceiro produto mais comercializado até o momento. Foram US$ 204 milhões, o que repercute em uma participação de 15% sobre o total de mato-grossense. A carne bovina movimentou US$ 160 milhões e participação de 12%.
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DESTINOS – A China movimentou US$ 288 milhões em negócios com Mato Grosso, em janeiro. As cifras são 66% maiores quando comparadas a janeiro do ano passado e representam 21,6% de tudo que o Estado faturou no período.
O Egito se destaca na segunda posição, US$ 111 milhões, incrementando em 40% o volume de compras da pauta estadual. A Indonésia vem em seguida com compras em US$ 110 milhões, recuo anual de quase 12%.
IMPORTAÇÕES – Dos mais de US$ 245,4 milhões em compras feitas pelo Estado, 77%, ou US$ 189 milhões, foram utilizados para aquisições de fertilizantes e adubos. Desde 2028, esse foi o melhor em compras para as importações do Estado.
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