O volume de vendas do comércio varejista, em Mato Grosso, aumentou 4,7% neste primeiro trimestre do ano quando comparado ao mesmo momento do ano passado. A taxa de crescimento supera a registrada no País, em 1,3%, e é a segunda maior do Centro-Oeste, atrás apenas da registrada em Mato Grosso do Sul, 5,4%.
Com o saldo positivo de março, o varejo mato-grossense emplaca o segundo mês consecutivo do ano com ganhos em relação aos meses pares de 2021. Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada ontem, pelo IBGE, na comparação mensal – março ante fevereiro – houve crescimento no volume de vendas em 1,7% e na comparação anual – mar/22 ante mar/21 – o incremento é maior, chegando a 5,3%.
Os dados da Pesquisa revelam ainda que na passagem de fevereiro para março, 19 unidades da federação (UF) tiveram alta, com destaque para Goiás (3%), Roraima (2,8%) e Pernambuco (2,5%). No campo das quedas, foram sete UFs, com o Amazonas (-3,2%) marcando a maior redução, seguida por Distrito Federal (-1,5%) e Bahia (-1,2%). O Pará apresentou estabilidade (0,0%).
Já na comparação com março de 2021, 24 UFs tiveram alta. As maiores foram do Ceará (20,4%), do Distrito Federal (19,6%) e do Amapá (17,9%). Os três estados que apresentaram queda foram Amazonas (-6,8%), Sergipe (-4,4%) e Rio de Janeiro (-3,5%).
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No País houve crescimento de 1% em março, na comparação com fevereiro, apresentando o terceiro mês consecutivo de alta. Já março teve alta de 4% contra o mesmo mês do ano passado. Dessa forma, o setor fecha o primeiro trimestre com aumento de 1,3% na comparação com o mesmo período de 2021.
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas apresentou aumento de 0,7% frente a fevereiro.
Para o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a terceira alta consecutiva chama à atenção, já que não acontecia desde maio a outubro de 2020 (cinco meses consecutivos), período de recuperação do comércio após as grandes quedas registradas no auge da pandemia da Covid-19.
“A trajetória vinha sendo claudicante, irregular. Esses três meses de alta significam um trimestre forte, embora os crescimentos ainda não sejam homogêneos entre todas as atividades”, explica. Em março, o setor ficou 2,6% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. O varejo ampliado registrou 1,7%. No entanto, relembra Cristiano, a recuperação ainda não é difundida entre as atividades, já que seis setores estão abaixo do patamar pré-pandemia, e quatro, acima, considerando o comércio varejista ampliado.
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