Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que Mato Grosso, mais uma vez, fechou o mês ofertando o litro do etanol hidratado mais barato do País, com preço médio apurado de R$ 2,81.
Ainda que tenha havido reajustes no preço de bomba, especialmente em postos localizados em Cuiabá e Várzea Grande – alta essa de pelo menos R$ 0,30, como já noticiado pelo MT Econômico – o biocombustível comercializado em Mato Grosso apresenta diferenças consideráveis quando se comparam médias observadas pela ANP em São Paulo, R$ 3,17 e em Goiás, R$ 3,33. Ainda em relação ao preço mínimo na bomba, o Estado registrou a menor média do País, o que conforme a Agência foi de R$ 2,67 por litro.
Ainda conforme levantamento semanal da ANP, os preços médios do etanol hidratado caíram em 21 Estados e no Distrito Federal (DF), subiram em três estados (PR, GO e ES) e ficaram estáveis em um Estado (Roraima), dentro do período de 25 de setembro a 1º de outubro.
Não houve levantamento no Amapá. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol recuou 1,75% na semana em relação à anterior, de R$ 3,430 para R$ 3,370 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 1,23% na semana, ficando em R$ 3,210 o litro. A Paraíba foi o Estado com a maior queda porcentual de preços na semana, de 15,92%, a R$ 3,380. Já o Paraná foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 7,44%, a R$ 3,900 o litro.
O preço máximo, de R$ 5,49 o litro, foi verificado em postos do Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 29,79%. O Estado com maior queda no período foi Mato Grosso, com 41,58% de desvalorização.
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COMPETITTIVIDADE – O etanol continua com pouca competitividade em relação à gasolina na maior parte dos Estados do País. O etanol está competitivo apenas em Mato Grosso, Goiás, Paraíba e São Paulo, conforme levantamento a ANP. O Estado em que o biocombustível é mais competitivo é Mato Grosso (58,66%), seguido de Goiás (67,55%), de São Paulo (68,30%) e Paraíba (69,26%).
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,06% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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