Mato Grosso é o representante do Centro-Oeste com maior valor médio de benefício do novo Bolsa Família: R$ 695,54, um recorde na história do programa de transferência de renda do governo federal para o Estado. Mais de 258 mil famílias dos 141 municípios serão contempladas com pagamentos garantidos a partir de um repasse de R$ 179 milhões.
Cuiabá é o município com maior número de beneficiários. São 44.849 famílias, que recebem uma média de R$ 684,16 a partir de um investimento de R$ 30 milhões na Capital mato-grossense. Outros quatro municípios do Estado somam mais de 6,5 mil beneficiários: Várzea Grande (32.627), Rondonópolis (16.430), Cáceres (9.853) e Barra do Garças (6.991).
Em sua nova versão, o Bolsa Família assegura o repasse mínimo de R$ 600 e traz como principal novidade o Benefício Primeira Infância, que garante um adicional de R$ 150 a cada criança entre 0 e 6 anos na composição familiar. São 8,9 milhões de meninos e meninas nessa faixa etária no programa em todo o País, e um investimento de R$ 1,3 bilhão do governo federal. Em Mato Grosso, 153 mil crianças vão receber o benefício adicional a partir de um aporte de R$ 22,8 milhões.
A base de dados de março registra, ainda, que 17,2 milhões das famílias de todo o País no Bolsa Família têm como responsável uma mulher: 81,2%. Em Mato Grosso, elas totalizam 223.149 do total de contemplados, ou 86,2% do total, bem maior que a média nacional.
O primeiro mês do calendário de pagamentos do novo Bolsa Família estabelece dois marcos inéditos na história dos programas de transferência de renda do governo federal. Um total de 21,1 milhões de famílias receberá um valor médio de R$ 670,33, o maior já registrado. Além disso, os mais de R$ 14 bilhões de investimento representam o recorde mensal do programa.
ESTADOS E REGIÕES – Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro são os três estados com maior número de beneficiários do Bolsa Família em março. Na Bahia 2,56 milhões de famílias estão contempladas em 417 municípios, a partir de um investimento de R$ 1,6 bilhão. Em São Paulo há 2,55 milhões de beneficiários em 645 municípios, e um aporte de R$ 1,7 bilhão do governo Federal. No Rio, são 1,8 milhão de famílias em 92 municípios, com repasse de R$ 1,2 bilhão.
No recorte regional, o Nordeste concentra o maior número de beneficiários do País. São mais de 9,73 milhões de famílias. O valor destinado ao pagamento nos 1.794 municípios da região supera R$ 6,3 bilhões. Desse valor, R$ 537 milhões são destinados ao Benefício Primeira Infância. Em média, cada família nordestina recebe R$ 662,63.
A segunda região com maior número de contemplados é a Sudeste. Lá, mais de 6,31 milhões de famílias serão atendidas em março com valor médio de R$ 669,77. Ao todo, R$ 4,2 bilhões serão repassados a lares de 1.668 municípios, sendo que R$ 403,24 milhões serão destinados ao pagamento do Benefício Primeira Infância.
A região Norte reúne 2,59 milhões de famílias contempladas em 450 municípios. O valor médio do benefício é de R$ 685,97 e serão transferidos mais de R$ 1,7 bilhão. O Benefício Primeira Infância responde por R$ 187,35 milhões desse total.
Na região Sul, mais de 1,41 milhão de famílias, em 1.191 municípios, receberão um benefício médio de R$ 682,91. O repasse é de R$ 962,39 milhões, dos quais R$ 109,40 milhões são destinados ao Benefício Primeira Infância.
Já a região Centro-Oeste terá 1,13 milhão de famílias contempladas em 467 municípios. O benefício médio é o mais alto do país: R$ 688,73. Mais de R$ 776,25 milhões serão transferidos, com R$ 93,98 milhões voltados para o Benefício Primeira Infância.