De acordo com a nova atualização do monitoramento dos preços dos combustíveis, feita pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apenas Mato Grosso exibe vantagem para abastecer com etanol hidratado. O biocombustível está competitivo em relação à gasolina, pois na relação 70/30, o valor médio apontado pela Agência revela paridade de 65,04%.
Os dados referem-se aos valores médios registrados pela ANP na semana entre 9 e 15 de abril. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme a ANP, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,78% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo.
Mato Grosso encerrou a semana com valor médio de R$ 3,59 para o litro do etanol na bomba e de R$ 5,52 à gasolina. O valor ao biocombustível apurado na semana de referência esteve inalterado em relação à semana anterior.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
REDUÇÃO – A Petrobras anunciou ontem, uma redução média de 8,1% no preço do gás natural, em relação ao trimestre encerrado em abril. Os novos valores serão cobrados a partir de 1º de maio, segundo nota divulgada pela estatal.
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De acordo com a empresa, os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais do preço do gás e vinculam os reajustes às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.
Ainda segundo a empresa, o petróleo recuou 8,7% no período e o real teve uma valorização de 1,1% ante o dólar. Já a parcela referente ao transporte do gás é atualizada anualmente nos meses de maio e, neste ano, sofrerá reajuste de 0,2%, de acordo com a variação do IGP-M.
Com o reajuste anunciado , o gás vendido pela Petrobras às distribuidoras acumula redução de 19% no ano, disse a Petrobras.
“A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da Companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV- Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas”, informa a estatal.
Segundo a Petrobras, a atualização do preço do gás natural não afeta o gás de cozinha (GLP), envasado em botijões ou vendido a granel.