Mato Grosso registrou 3% na taxa de desemprego, uma das menores do Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do segundo trimestre deste ano, apurados pelo MT Econômico. O percentual é menor do que no primeiro trimestre de 2023 (4,5%).
A taxa de desemprego ou taxa de desocupação é medida através do percentual de pessoas que estão a procura de emprego versus as que já tem.
Segundo dados da PNAD, oito das 27 federações tiveram recuo, sendo as duas principais o Distrito Federal, de 12% no primeiro trimestre para 8,7% no segundo e o Rio Grande do Norte, de 12% para 10,2%.
Entretanto, Mato Grosso continua sendo um dos estados com a menor taxa, ficando atrás somente de Rondônia (2,4%). Os estados com as maiores taxas são Pernambuco com 14,2% e a Bahia, 13,4%, respectivamente.
Mato Grosso possui 77,8% da população trabalhando com carteira assinada e de acordo com pesquisa, o setor que mais emprega no estado é o de serviços.
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Setores que mais empregam em MT
De acordo com o Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), baseando nos dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged), os setores que mais geraram empregos no estado foram o de serviços com 16.225 contratações, seguido da agropecuária, 8.347; construção, 6.275; indústria, 5.792 e comércio com 3.480 postos empregatícios.
Só em Cuiabá, foram registradas 10.137 admissões e 9.423 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 714 vagas preenchidas. Dos novos contratados, 54% são jovens de 18 a 24 anos, e 97% são homens, sendo que os setores com saldo positivo na capital foram: Serviços (375); indústria (140); construção (119); agropecuária (64) e comércio (16).
Recuo do desemprego
No trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego nacional fechou em 8%, o menor número desde 2014. No segundo trimestre de 2023, havia cerca de 8, 6 milhões de pessoas desempregadas em todo o país. Enquanto o número de pessoas empregadas foi de 98, 9 milhões.
Taxa de informalidade
A taxa de informalidade (trabalhadores que não possuem carteira de trabalho assinada, nem CNPJ) ficou em 35% em Mato Grosso. Os estados que tiveram maior destaque foram: Pará (58,7%) e Maranhão (57%).
Mato Grosso registrou também um percentual de 23,7% de pessoas trabalhando por conta própria.