O novo aplicativo Celular Seguro, lançado na última terça-feira (19), funciona como “um botão de emergência” para impedir o acesso de criminosos a aplicativos financeiros, em caso de roubos ou furtos, por exemplo.
“Estamos construindo um botão de emergência, para que a pessoa rapidamente aperte e as operações fiquem bloqueadas, para que ela possa reorganizar sua vida com mais calma, sem ter a agonia de uma hora para outra parar sua vida para fazer 300 ligações para bloquear uma série de canais que expõem ela a crimes financeiros e golpes”, explicou o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.
Em menos de um dia de lançamento, o aplicativo Celular Seguro registrou a marca de mais 155 mil cadastros de CPF e 98 mil telefones cadastrados. A ferramenta já foi utilizada por 735 contas que ativaram o alerta para perda, furto ou roubo.
Em seu perfil do X, antigo Twitter, Capelli, afirmou que o governo não envia link do aplicativo Celular Seguro pedindo que a pessoa se cadastre.
“O cadastro é voluntário e feito somente pelo aplicativo ou pelo site. Criminosos estão espalhando links fraudulentos. Serão identificados e tratados na forma da lei”, comunicou.
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Como funciona?
O aplicativo Celular Seguro, visa a proteção do aparelho eletrônico diante de furtos e roubos, onde a pessoa poderá bloquear o aparelho e os aplicativos digitais instalados em apenas um clique.
A própria vítima, titular do celular, pode bloquear o aparelho pelo site celularseguro.mj.gov.br. Cada indivíduo cadastrado pode indicar pessoas de sua confiança para comunicar o crime no site ou aplicativo e gerar o bloqueio do dispositivo.
De acordo com Capelli, o aplicativo tem o objetivo de reduzir a atratividade do delito e desestimular a receptação de aparelhos roubados, que acaba incentivando o delito.
A nova plataforma foi desenhada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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