Os emplacamentos de veículos tiveram um dos melhores resultado para o mês de janeiro, em Mato Grosso, ao registrarem alta de 39%, em relação a igual mês de 2023, ao contabilizar a comercialização de 2.188 unidades. Em igual momento do ano, no país, o saldo também foi positivo, mas a alta foi de cerca de 20%.
Conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) as vendas registradas pelos concessionários mato-grossenses foram puxadas pela demanda por modelos comerciais leves, cujo volume negociado cresceu 40,26% em relação ao mesmo momento do ano passado e respondendo por 54,3% de tudo que o estado vendeu no período. Outro setor em destaque foi o de motos, com alta anual de 63,36%, respondendo por 39,95% de todas as vendas realizadas por Mato Grosso no primeiro mês do ano.
Já na análise mensal, dados de janeiro de 2024 ante dezembro de 2023, o saldo de vendas caiu em 15,46%, já as unidades comercializadas passaram de 2.588 para 2.188 no mês passado.
Segundo a entidade, no país, no primeiro mês de 2024, foram emplacadas 322.505 unidades, considerando todos os segmentos automotivos, maior volume dos últimos nove anos. O mês, que sofre bastante influência da sazonalidade de início de ano, vinha registrando volumes médios de pouco mais de 266 mil unidades, no período entre 2016 e 2023.
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“Apesar de estarmos distantes do nosso pico histórico para janeiro, que foi no ano de 2014, quando emplacamos 446 mil unidades, este é um bom resultado, ainda mais ao considerarmos os números dos últimos anos”, analisa o presidente da Fenabrave, Andreta Jr, para quem “de modo geral, há uma melhora no ambiente do varejo da distribuição de veículos, com evolução dos índices de emprego, quedas seguidas nos juros oficiais e, principalmente, por conta de um fluxo maior de crédito em diversos segmentos”, completa.
Já na comparação com o mês de dezembro, todo o setor sofreu quedas nos emplacamentos, à exceção de motos, que manteve movimento ascendente nas vendas. O presidente da Fenabrave lembra que a queda nos volumes, em relação a dezembro de 2023, é justificada pela sazonalidade, que registra maior índice de emplacamentos e que o ano deve ser de crescimento para o setor. “Os primeiros meses do ano concentram algumas despesas que afetam a decisão de compra dos consumidores, como as aquisições de material escolar, pagamentos de IPVA, IPTU e matrículas escolares, entre outros gastos sazonais, mas acreditamos, conforme divulgado em nossa projeção, em um crescimento de 13,5% para este ano”, afirma.