Dando continuidade à pauta de descarbonização e o aumento da sustentabilidade social e ambiental da atividade agropecuária brasileira, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apresentou à imprensa, ontem (14), o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que foi instituído por meio do Decreto nº 11.815.
O PNCPD visa contribuir com a segurança alimentar e nutricional do planeta e o enfrentamento às mudanças climáticas. O programa também prevê a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, podendo praticamente dobrar a área de produção de alimentos no Brasil sem desmatamento, evitando a expansão sobre áreas de vegetação nativa, no prazo de dez anos.
“O trabalho tem uma metodologia já estabelecida, com vários setores da agropecuária brasileira para que possamos fazer um grande programa norteando o futuro da nossa agropecuária”, disse Fávaro. “É fato que o Brasil assume cada vez mais compromissos com a sustentabilidade, compromisso com uma produção que respeita o meio ambiente”, completou o ministro.
Fávaro ainda relembrou que o Programa é um plano do governo federal para a diminuição do desmatamento. “O PNCPD é um programa histórico para a agricultura brasileira”, destacou.
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Na última semana foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) o Comitê Gestor Interministerial do PNCPD e também três Grupos de Trabalho (GTs): GT Financeiro e de Investimentos; GT Tecnologia e Conhecimento; e GT Comunicação. O objetivo dos grupos é criar planos de implementação, gestão, execução financeira, técnica e de comunicação do Programa. Ainda em fase inicial, o Comitê Gestor tem realizado reuniões de trabalho para definir as diretrizes, metas e ações do programa.
O coordenador-geral do Comitê e assessor especial do ministro, Carlos Augustin, afirmou que o programa tem foco na produção com certificação, rastreabilidade e sustentabilidade. “O mundo quer alimentos saudáveis, alimentos que sejam produzidos com baixo carbono, com o uso de bioinsumos, enfim, uma série de quesitos de sustentabilidade e o Brasil pode oferecer isso”, afirmou.