Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que cerca de 107,6 milhões de consumidores brasileiros devem presentear alguém neste Natal.
A expectativa é que o Natal de 2016 seja parecido com o de 2015, em volume de consumidores nas lojas, quando estimam-se que 109,3 milhões de pessoas realizaram ao menos uma compra. Em termos percentuais, 72,2% dos consumidores brasileiros pretendem comprar presentes para terceiros no Natal deste ano. Apenas 7,4% das pessoas consultadas disseram que não vão presentear ninguém, ao passo que 20,4% ainda não se decidiram, o que equivale a quase 30,4 milhões de indecisos e potenciais compradores.
O gasto médio por presente deve cair: em 2016, o brasileiro vai desembolsar R$ 109,81 com cada presente adquirido, o que representa uma queda real – ou seja, já descontada a inflação acumulada do período – de 5,34% na comparação com o ano passado. Em 2014, o gasto médio por presente havia sido de R$ 125,22 e, em 2015, de R$ 106,94. Os consumidores das classes C e as mulheres devem gastar ainda menos do que a média: R$ 101,42 e R$ 84,65, respectivamente.
Em 2016, dobrou a quantidade de consumidores que vão gastar menos com presentes porque precisam economizar: em 2015 eles eram 12,2% da amostra e agora são 25,4% dos brasileiros ouvidos nessa situação. O desemprego é a segunda causa dos presentes mais modestos, citado por 13,9% desses consumidores. Outras justificativas ainda mencionadas são o pagamento de prioridades, como casa e carro (12,1%), dificuldades financeiras (11,7%), aumento da inflação e a economia instável (11,6%) e endividamento (11,2%).