Mato Grosso foi o estado que mais confinou bovinos no Brasil, em 2021. Mesmo detendo o maior rebanho nacional, o Estado não liderava essa modalidade da pecuária, até então cativa de Goiás.
Estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado (SIM) da DSM – dona da marca Tortuga – o Censo de Confinamento DSM 2021 registrou 6,5 milhões de bovinos confinados, desse universo, 1,38 milhão ofertados em Mato Grosso.
O número mostra um crescimento de 2% sobre o ano anterior, quando o mapeamento da empresa identificou um total de 6,4 milhões de bovinos confinados, e 37% superior ao número de 2015, quando a empresa começou a fazer esse levantamento e contabilizou 4,7 milhões de bovinos produzidos nesse sistema intensivo.
Regionalmente, os três estados com maior rebanho confinado esse ano além de Mato Grosso, são São Paulo e Goiás, com 1,12 milhão e 1,07 milhão de bovinos, respectivamente.
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O estado onde o confinamento mais cresceu, contudo, foi o de São Paulo, com alta de 17% sobre o ano anterior, quando foram anotados 959 mil animais confinados, com Paraná registrando alta de 16% (de 328 mil para 379 mil animais) e Mato Grosso do Sul com alta de 6% (de 753 mil para 798 mil animais).
Com relação à retração, o número de bovinos confinados reduziu 16% no Pará (de 206 mil para 173 mil bovinos) e na região do MAPITO – Maranhão, Piauí e Tocantins (de 224 mil para 188 mil bovinos) e em Santa Catarina, onde caiu 13% (de 155 mil para 134 mil bovinos).
“O histórico de crescimento constante dos números do levantamento da DSM comprova que o pecuarista brasileiro está intensificando cada vez o seu sistema de produção sendo o confinamento uma ferramenta estratégica para melhorar a produtividade do rebanho e para auxiliar na introdução de tecnologias que impulsionam os resultados zootécnicos e a receita da fazenda”, avalia Hugo Cunha, gerente técnico nacional de Confinamento da DSM.