Hoje (27) acontece a Conferência de Inovação Tecnológica. Organizado pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), em Foz do Iguaçu (PR).
No evento serão discutidos os caminhos da quarta revolução industrial ou “Indústria 4.0” que tem mobilizado cerca de 1,2 mil pessoas entre representantes de empresas, agências do governo e instituições de ciência, tecnologia e inovação.
O debate reúne as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, com apresentações de cases de empresas nacionais e multinacionais. O espaço, discute ainda caminhos e oportunidades para os empreendedores em momento de ajuste fiscal no país. Para o presidente da Anpei, Humberto Pereira, a conferência tem o objetivo de incentivar um “inflexão” dos participantes.
Segundo Pereira, o volume de exportações em inovação no país, em 2018, alcançou 4% do valor total, o correspondente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Para ele, a colocação do Brasil em 66º no ranking deste ano do Índice Global de Inovação (IGI) não deve ser ignorada. “Isso significa uma avenida de oportunidades. Temos muito o que fazer e precisamos acelerar inovações que vamos escrever, decisões que vamos tomar”, disse Pereira.
Startups
Na tarde desta quinta-feira (26), debatedores discutiram o investimento em startups por grandes empresas no Brasil. Para o coordenador de empreendedorismo tecnológico da Embraer, Rodrigo Carlana, o modelo tradicional de inovação adotado no país ainda pensa na indústria “como máquina de eficiência” e permanece fundamentado no princípio de especialistas em pesquisa e desenvolvimento nas instituições.
“Uma startup imprime velocidade muito importante no empreendimento. O papel do empreendedor é de transformar uma ideia em um produto que gera lucro”, disse. “Já a startup pode cortar caminhos para entregas mais rápidas e melhores.”
A gerente de Inovação da Natura, Marcela Martinelli, ressaltou a parceria da empresa com startups como uma porta de entrada para empreendedores com soluções inovadoras. “É a conexão entre grande empresas e startups. Trata-se de uma relação cheia de desafios e a combinação de modelos dependendo do desafio a ser sanado”, explicou.
Entre as experiências da empresa está a parceria com a startup Regenera Moléculas do Mar, que faz pesquisa marinha para desenvolvimento de produtos. A startup realiza coletas de fungos e bactérias no mar e faz pesquisas que podem dar origem a produtos.
Empreendedorismo em Mato Grosso
Em Mato Grosso está acontecendo essa semana uma Feira de Empreendedorismo com o intuito de capacitar profissionais e empreendedores. Veja mais na publicação anterior do MT Econômico neste link.