Empresas instaladas em Cuiabá e na baixada cuiabana tiveram faturamento abaixo do mínimo registrado de R$ 2,83 bilhões. Este é um dos fatores que contribuiu para a queda no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) pelo estado de Mato Grosso no mês de abril.
De acordo com o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, há a estimativa de que uma queda de 40% no tributo no próximo mês, o que deve impactar ainda mais a economia do Estado e dos municípios. Ele esteve na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (23) e fez um panorama sobre os impactos do novo coronavírus na economia regional.
Conforme destacou o secretário, o ICMS é o principal tributo estadual. Do valor arrecadado, 75% fica com o Governo do Estado e outros 25% com os municípios mato-grossenses.
Com todos esses fatores, existe a previsão de recessão nos próximos meses do ano. Por isso, Governo irá reprogramar a previsão orçamentária e monitorar o comportamento da receita.
Repasses da União
Mato Grosso aguarda aprovação de um projeto de lei complementar que tramita no Congresso Nacional para recompor as perdas nos estados e municípios. Se aprovado, União deve cobrir o valor que deixou de ser arrecadado pelos estados e municípios.
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