Segundo maior produtor de peixes nativos do país, Mato Grosso ainda sofre com a falta de notificação dos piscicultores a respeito de ocorrências de doenças que levam à morte dos cardumes como a francisella (bactéria) e o Iridovírus.
O médico veterinário, Wilken Aparecido de Carvalho Lima, ressalta que a comunicação dos casos é necessária para um melhor controle sanitário da piscicultura do Estado, que também é o 6º maior produtor de pescados, com destaque na produção de tambaqui, surubim, pacu e piau.
Para melhorar o diagnóstico e controle de doenças dos peixes de cultivo, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) promoveu treinamento de sanidade de peixes de cultivo em parceria com Núcleo de Estudo em Pescado (NEPES) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Ao todo foram capacitados 20 médicos veterinários da autarquia para atendimento adequado das mortalidades de peixes que possam ocorrer no Estado.
Essa foi a primeira capacitação com foco na piscicultura em Mato Grosso. O treinamento tratou das doenças que mais aparecem em peixes, doenças emergentes na piscicultura, coleta de amostras para diagnóstico, entre outros assuntos.
“O objetivo principal é oferecer à cadeia produtiva de pescado respostas às mortalidades de peixes, bem como promover a rápida identificação do agente causador, permitindo rápido controle e, assim, reduzir prejuízos dos produtores”, explicou Wilken.
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