A produção de etanol de milho de Mato Grosso deve gerar R$ 400 milhões de arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos cofres estaduais em 2020, segundo estimativa do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool-MT).
Em 2015, quando a produção começou a crescer, e os produtores começaram a intensificar a atividade no estado, Mato Grosso arrecadou R$ 25 milhões em ICMS. Em 2018 a arrecadação do imposto aumentou para 80 milhões.
Segundo o Sindalcool-MT, hoje Mato Grosso tem 3 plantas produtoras de etanol de milho em construção nos municípios de Sorriso, Sinop e Campo novo do Parecis.
Há também outros cinco projetos de construção de novas usinas em Nova Marilândia, Campo Novo do Parecis, Nova Mutum, Jaciara e Vera.
Existem também outros sete projetos em estudo em Primavera do Leste, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Nova Olímpia, Alto Garças, Alto Taquari e Cáceres.
A estimativa é de que cada indústria gere cerca de 250 empregos com salários que variam de médio a alto.
Um dos fatores que colaborou para o crescimento do etanol de milho foi o aproveitamento do DDG – grãos secos por destilação que inclusive, é mais barato para transportar.
“É mais barato transportar 280 kg de DDG a 42% de proteínas, do que 1.000 kg de milho”, na avaliação do Sindalcool-MT.