Dados atualizados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostram que o desfecho da colheita do milho safrinha, safra 2022/23, se aproxima em Mato Grosso. Aos trabalhos atingiram 96,08% da área plantada, “e seguem com atraso em relação ao ciclo passado, com ritmo 3,65 pontos percentuais (p.p.) abaixo do registrado em 2022”.
Chama à atenção que em nenhuma das regiões do Estado – dentro da análise do Imea, Mato Grosso é dividido em sete porções – os trabalhos estão finalizados. Conforme o relatório o centro sul registrou até a última sexta-feira, 94,96% da área colhida, no médio norte está em 99,26%, no nordeste em 98,57%, no noroeste está em 97,92%, no norte em 99,92%, no oeste em 96,41% e no sudeste em 84,40%, sendo a mais atrasada.
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Mesmo que haja atraso, a safra se consolida como histórica em Mato Grosso, com elevação os indicadores sobre produção, produtividade e área plantada. Conforme o Imea, a área do cereal para a temporada atual se manteve em 7,42 milhões de hectares, aumento de 3,78% ante a safra 2021/22. “Essa projeção de incremento em relação à safra passada é reflexo da demanda mais aquecida no início da semeadura para a temporada. No que se refere a produtividade, devido ao cenário de boas condições das lavouras até o final de junho, o Imea reajustou a expectativa de rendimento da safra 2022/23 para 112,68 sacas por hectare, isso representa um aumento de 2,63 sacas por hectare quando comparado com o último relatório e 10,45 sacas por hectare ante a temporada 2021/22”.
Diante do reajuste de produtividade e manutenção da área de milho para o Estado, a produção para a safra 2022/23 ficou projetada em 50,15 milhões de toneladas, um aumento de 3,14 milhões de toneladas ante a estimativa do mês passado e 6,30 milhões de toneladas a mais quando comparado com o ciclo 2021/22.