O cenário para 2017 é desanimador, conforme o economista Luiz Castelli, da GO Associados. “No final do ano as empresas costumam contratar mais. Então não dá para dizer que o desemprego está estável. Se considerarmos o ajuste sazonal, continua subindo”, diz ele.
Em 2016, o número de desempregados no Brasil subiu em mais de 2 milhões, equivalendo a cerca de 12 milhões de pessoas. Analistas explicam que, no próximo ano, o mercado só deve melhorar depois da primeira metade. Antes disso, a taxa de desemprego deve subir ainda mais.
Isso porque, para eles, 2017 vai marcar o ano em que a economia vai se estabilizar e, dessa forma, apenas mais para frente é que vai haver a aceleração nas contratações.
“Para o mercado de trabalho, 2017 ainda será um pouco pior. Vai ter gente ainda entrando na força de trabalho e a criação de vagas ainda vai ser insuficiente para absorver todo o contingente que está sem trabalho”, afirma Castelli.