Embora o crescimento tenha sido apenas de 0,3% na comparação entre o realizado em novembro de 2016 contra o mesmo mês em 2015, ainda assim Mato Grosso está entre os 6 estados que cresceram no período, conforme levantamento divulgado ontem pelo IBGE, de um total de 14 estados avaliados.
A Pesquisa Industrial Mensal mostra que houve redução na média nacional de 1,1% em novembro de 2016, com nove dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Tiveram desempenho positivo, Pará (9,8%), Paraná (6,2%), Rio de Janeiro (4,8%), Amazonas (4,3%), São Paulo (1,3%) e Mato Grosso (0,3%).
Nesse mês, Goiás, com queda de 16,6%, assinalou o recuo mais intenso, pressionado, em grande parte, pela queda na produção dos setores de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP, leite em pó, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja refinado e em bruto, extrato, purês e polpas de tomate e leite condensado) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico). Pernambuco (-6,4%), Bahia (-5,4%), Espírito Santo (-4,5%), Ceará (-4,4%), região Nordeste (-3,3%), Santa Catarina (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-1,7%) também registraram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-1,1%). Minas Gerais (-0,3%) completou o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
ACUMULADO – Nesse indicador a posição de Mato Grosso reverte e apresenta no acumulado do ano, de janeiro a novembro, crescimento negativo de 1,1%.
No país, quando se compara o período com o mesmo momento de 2015, a redução na produção nacional alcançou 14 dos 15 locais pesquisados, quatro recuando com intensidade superior à média nacional (-7,1%): Espírito Santo (-20,3%), Amazonas (-11,7%), Pernambuco (-10,8%) e Goiás (-8,8%). Minas Gerais (-6,8%), São Paulo (-5,6%), Paraná (-5,1%), Ceará (-4,8%), Bahia (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,5%), Rio Grande do Sul (-4,4%), Santa Catarina (-4,0%), região Nordeste (-3,4%) e Mato Grosso (-1,1%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos 11 meses do ano.
Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhões e veículos para transporte de mercadorias – e para fins industriais), bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, derivados do petróleo e indústrias extrativas), bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis) e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas). Por outro lado, Pará (9,3%) assinalou o único avanço no índice acumulado no ano, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo da atividade de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto).