Mato Grosso parece estar arrecadando bem seus impostos. De acordo com o Impostômetro da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), de janeiro até 04 de outubro deste ano, às 15h, os contribuintes mato-grossenses já pagaram R$ 1.513 bi a mais em impostos federais, estaduais e municipais no Estado, em relação ao montante recolhido no mesmo período de 2018, um aumento de 8,9% em relação ao ano anterior.
O medidor de impostos, que representa o total de multas, taxas, contribuições e impostos pagos desde o primeiro dia do ano, aponta que em valores esse montante chegou a R$ 25.212 bilhões, um crescimento de 6,4% em relação ao contabilizado no mesmo intervalo do ano passado (quando foram pagos R$ 23,698 bilhões).
Cuiabá
Somente em Cuiabá, o total de impostos pagos pelo contribuinte alcançou a cifra de R$ 589.840 milhões, avanço de R$ 8,9% em relação a 2018. Entre 1º de janeiro e 04 de outubro do ano passado, o total de impostos pagos em Cuiabá foi de R$ 541.629 milhões.
Brasil
Neste ano, os cidadãos brasileiros já pagaram o montante é de R$ 1.861.122 trilhão, no mesmo período no ano passado o valor foi de R$ 1.766.804, o que representa um crescimento de 5,33%.
O levantamento utilizado das arrecadações federais é da Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União, e IBGE. As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, das Secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. As arrecadações municipais são obtidas através dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, dos Tribunais de Contas dos Estados.
Situação no caixa em MT
A previsão de arrecadação para o ano que vem é de cerca de R$ 20 bilhões em Mato Grosso. Veja aqui. Mesmo com o montante previsto, o estado deve registrar déficit de quase R$ 1 bilhão para o orçamento de 2020, conforme publicado anteriormente pelo MT Econômico Veja aqui.
"Isso mostra a gravidade da situação do histórico governamental do Estado, onde cada governador eleito deixa um lastro de dívidas para os próximos gestores e falta de mecanismos de controle faz com que isso vire uma bola de neve", segundo avalia o MT Econômico.