A atração e manutenção de força de trabalho qualificada é um dos desafios que enfrentam as empresas do Distrito Industrial de Cuiabá. O assunto foi pauta de uma reunião realizada pela Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá. (AEDIC) com a participação da diretoria do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt) e empresários da região.
O Distrito Industrial de Cuiabá tem 47 anos de existência e consolidou-se como o principal polo de desenvolvimento da Baixada Cuiabana. Com investimentos no setor industrial, o espaço garantiu a vinda de quase 300 empresas de diversos segmentos.
Na ocasião, o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, ressaltou a importância de ouvir as demandas do setor, buscando melhorias e soluções para os problemas.
“Estamos à disposição das indústrias para resolver os impasses e trabalhando em parceria também com as representatividades de outros setores da economia mato-grossense”, pontuou o presidente. Ele propôs ainda a realização de uma reunião técnica, a cada 60 dias, para discutir os problemas dos empresários do Distrito.
O presidente da AEDIC, Domingos Kennedy, pontuou a necessidade de ações efetivas para a questão de segurança, infraestrutura, tributação e qualificação de força de trabalho. “É o momento que podemos trabalhar em parceria para tratar situações emergências e necessárias para o desenvolvimento da região”.
MMTC – Ontem (27), Silvio Rangel, assumiu a liderança do Movimento Mato Grosso Competitivo (MMTC), um dos principais grupos de articulação para o desenvolvimento econômico do estado. O executivo estará à frente da presidência e do Conselho Superior da entidade pelos próximos dois anos.
Composto por 16 entidades públicas e privadas, o MMTC tem como principal objetivo auxiliar os setores privado e público a buscar soluções que aumentem a competitividade do estado de Mato Grosso. Para isso, a entidade foca na adoção de métodos de gestão que melhorem a eficiência produtiva e promovam a inovação tecnológica nos processos, produtos e serviços. A visão é transformar o estado em um ambiente mais favorável para o crescimento das indústrias e negócios em geral.
Uma das iniciativas mais importantes do MMTC para este ano é o estudo do Custo Mato Grosso, que mede o custo excedente para o setor produtivo, quando comparado aos estados do Sul e Sudeste. Baseado no Custo Brasil, um diagnóstico nacional que avalia os principais entraves ao crescimento da economia do país, o estudo mato-grossense foca em mapear as dificuldades locais. Essa análise visa proporcionar um panorama detalhado dos desafios que os empresários enfrentam no estado.
Silvio Rangel, ao assumir a presidência, enfatizou a importância da pesquisa sobre o Custo Mato Grosso. Ele destacou que o projeto “Custo Mato Grosso”, pioneiro no país, será uma importante ferramenta para a busca pela diminuição de custos adicionais para o setor produtivo no estado, e o aumento da competitividade estadual. A pesquisa utilizará a metodologia do Custo Brasil, que será essencial para melhorar a competitividade industrial e atrair novos investidores.
O Movimento Mato Grosso Competitivo tem como missão impulsionar o desenvolvimento socioeconômico sustentável de Mato Grosso através do fomento ao aumento da qualidade, produtividade e competitividade estadual, sempre com o foco na melhoria do ambiente de negócios e na inovação tecnológica.
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