As empresas mato-grossenses respondem por 1/3 da demanda nacional de gergelim para a China, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O número de empresas de Mato Grosso, habilitadas a exportar a semente para a China, cresceu de 8 para 20 empresas, o que representa uma alta de 150%. A nova lista, divulgada pela Administração-Geral das Alfândegas da China (GACC), ampliou de 31 para 61 o total de empresas brasileiras autorizadas.
Com isso, Mato Grosso representa 32,7% das empresas brasileiras da lista, um terço dos estabelecimentos aptos a atender o maior mercado importador do mundo. A China responde por 38,4% do consumo global de gergelim.
O Estado também se consolidou como o maior produtor de gergelim do Brasil. Na safra 2024/25, foram cultivados cerca de 400 mil hectares, com estimativa de produção de 275 mil toneladas — um crescimento de 12% em relação à safra anterior. O cultivo vem avançando especialmente em áreas de segunda safra, como alternativa de renda para os agricultores, e tem contribuído para a diversificação da agricultura mato-grossense.
Atendimento do mercado chinês com mais essa commodity é fruto da organização do setor produtivo e do esforço conjunto entre governo e iniciativa privada. O protagonismo de Mato Grosso nesse setor tem gerado benefícios diretos para a economia local, como o aumento da geração de empregos, valorização das cadeias produtivas regionais e atração de investimentos.
Conforme dados do Mapa, o número de estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar gergelim para a China passou de 31 para 61, praticamente dobrando o número de estabelecimentos aptos, conforme nova lista divulgada pela GACC. A ampliação consolida o avanço do Brasil na exportação da oleaginosa e reforça os laços com o maior consumidor global do produto.
A abertura do mercado chinês para o gergelim brasileiro foi anunciada em novembro de 2024, durante a visita oficial do presidente Xi Jinping ao Brasil.
Hoje, o Brasil é o sétimo maior exportador mundial de gergelim, com 5,31% de participação no comércio global. Entre os principais estados produtores estão Mato Grosso, Goiás, Pará e Tocantins. Bahia, Minas Gerais, Maranhão e Rondônia também vêm ganhando destaque, com grande potencial de crescimento da cultura.
A China, que responde por 38,4% do consumo global da semente, é o maior importador mundial do produto. A ampliação expressiva das habilitações representa uma oportunidade concreta para fortalecer a presença brasileira em mercados estratégicos e ampliar as possibilidades de agregação de valor e desenvolvimento regional.
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