A colheita de soja da safra 2024/25 teve início em Mato Grosso antes da virada do ano e até a última sexta-feira (10), havia alcançado 0,70% dos 12,66 milhões de hectares estimados para a temporada.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) esse começo tem sido marcado por um ritmo lento nos trabalhos nas lavouras, devido ao atraso inicial na semeadura e aos períodos prolongados de nebulosidade, que tem influenciado no prolongamento do ciclo da soja. “Assim, os trabalhos do campo estão atrasados em 5,76 pontos percentuais (p.p.) em relação à safra 2023/24 e 1,69 p.p. abaixo da média dos últimos cinco anos”.
Entre as regiões, as mais adiantadas são a médio-norte, norte e oeste, com 1,16%, 0,70% e 0,64% das áreas colhidas, respectivamente.
Para o ano de 2025, o Imea projetou a área de soja para a safra 2024/25 em 12,66 milhões de ha, o que representa um aumento de 1,47% em relação à safra anterior.
O início da semeadura de soja no estado foi marcado por um atraso nas chuvas, resultando em um ritmo lento no começo. As atividades só se intensificaram na segunda quinzena de outubro/24, quando as precipitações se normalizaram e, em duas semanas, mais de 50% da área foi semeada. “Isso pode ser um ponto de atenção na hora da colheita. Além disso, até o momento, as lavouras de soja têm apresentado condições dentro do esperado. Diante desse cenário, o Instituto projeta a produtividade em 57,97 sc/ha, alta de 11,15% ante à safra anterior. Para a produção, é estimado um crescimento de 12,78%, alcançando 44,04 milhões de t. Quanto à comercialização, até novembro, 41,09% da safra foi negociada, com avanço de 3,85 p.p. em comparação à safra passada, o que reflete um cenário otimista para a produção na temporada”.
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