O milho ocupa hoje uma posição estratégica no agronegócio brasileiro e deixou há alguns de ser visto apenas como “safrinha”. O cultivo avançou em área, tecnologia e produtividade, transformando-se em cultura protagonista em diversas regiões do país.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na produção nacional na safra 2024/25, a expectativa é de uma colheita total de aproximadamente 137 milhões de toneladas do cereal, a maior já registrada. Em Mato Grosso, principal estado produtor, a safra 2024/25 pode ter extraído uma produção estimada de 53,55 milhões de toneladas, o que representa 49% do total do milho segunda safra no país.
Segundo o engenheiro agrônomo, Gustavo Capanema, Coordenador Técnico Getap – Grupo Tático de Aumento de Produtividade, a iniciativa nasceu para fomentar o desenvolvimento e adoção de novas tecnologias no agro, o avanço do milho traz impactos diretos para toda a cadeia produtiva. “Ele é base da indústria de rações, sustentando a produção de aves, suínos e bovinos, setores que projetam o Brasil como potência global em proteína animal. Ganha também relevância no setor energético, com o etanol de milho, cada vez mais presente na matriz de biocombustíveis contribuindo para diversificação e sustentabilidade”, destacou.
Com essa versatilidade, a cultura deixou de ser apenas complementar ao calendário da soja e passou a ser uma das principais engrenagens do campo brasileiro. “Seja na geração de emprego e renda, na oferta de alimentos, ou no fornecimento de energia limpa, o milho consolida-se como protagonista do agronegócio nacional, peça-chave da segurança alimentar e do desenvolvimento econômico do país”, acrescentou.
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