Presidente do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) defende o avanço da industrialização para agregar valor aos produtos exportados ao mercado chinês e aos Emirados Árabes. A abertura do escritório da Invest MT na China é um passo estratégico para contribuir na necessidade de transformação da matéria-prima dentro do território mato-grossense, gerando renda, emprego e desenvolvimento tecnológico.
No acumulado de janeiro a outubro, as exportações para a China cresceram 36% em volume, alcançando quase R$ 11 bilhões e registrando 27% de aumento na receita. Com esse desempenho, Mato Grosso se consolidou como o 3º maior exportador brasileiro para o país asiático, impulsionado principalmente pelo aumento das vendas de soja e carne bovina, reflexo do tarifaço dos Estados Unidos, além da abertura de novos mercados, como o do gergelim.
Apesar da consolidação como potência do agronegócio, o presidente da Fiemt destacou que o desafio atual é avançar para uma pauta exportadora com maior valor agregado, fortalecendo a competitividade regional. “A China é hoje o nosso principal destino de exportações, e queremos evoluir essa relação para além das commodities. Mato Grosso tem capacidade produtiva, tecnologia e potencial para entregar soluções industriais e sustentáveis”, afirmou.
Ele reforçou que a indústria mato-grossense busca parcerias que gerem valor compartilhado, unindo eficiência produtiva, inovação e sustentabilidade para inserir o Estado de forma protagonista nas cadeias globais de valor.
Ele agradeceu o Governo do Estado, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e os parceiros da Invest MT pela iniciativa. “Essa é uma conquista estratégica para Mato Grosso e fortalece a internacionalização da nossa economia. Seguimos trabalhando para transformar nossa vocação produtiva em desenvolvimento industrial e oportunidades para os mato-grossenses”, concluiu.
Além da relação com a China, Mato Grosso também mantém fluxo comercial relevante com os Emirados Árabes Unidos. No acumulado de janeiro a outubro, foram exportadas 48,4 mil toneladas ao país, totalizando cerca de US$ 191,2 milhões, apesar da retração de 42,06% no volume. O Estado ocupa a 6ª posição no ranking nacional de exportadores para aquele mercado. Atualmente, o ouro é o principal produto enviado, substituindo a liderança histórica das exportações de carnes bovina e de aves, em um movimento de queda
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