O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) vai disponibilizar R$ 2,6 bilhões no exercício de 2025, para os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Do total do valor, 50% será destinado para fomento do setor rural e 50% para o desenvolvimento empresarial, impulsionando o investimento em tecnologia no campo e na cidade.
Para a agricultura, o Fundo disponibilizará recursos para a instalação de sistemas de irrigação para produtores rurais, cooperativas e associações. O programa não prevê determinação quanto ao sistema, podendo, o produtor interessado, optar por irrigação de pivô central, gotejamento ou aspersão.
O gerente de mercado agro do Branco do Brasil, Breno Martins, explica que o fator determinante para a obtenção de crédito é a capacidade de pagamento do tomador do crédito e a viabilidade econômica do empreendimento. “O valor a ser financiado varia conforme a análise financeira feita pelo banco, levando em consideração as condições econômicas do proponente. Além disso, também é importante ressaltar que existem limitações da linha, conforme programação anual”, ressalta Martins.
O processo de obtenção dos recursos do FCO conta com etapas essenciais e tem o prazo médio de 40 dias. A primeira etapa é buscar auxílio técnico especializado para a determinação do melhor sistema para a propriedade e depois, caso o projeto seja superior a R$ 500.000,00, é necessário elaborar uma carta consulta, que é um documento descritivo do projeto e serve como solicitação para enquadramento do financiamento junto ao Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis (CEIF) pelo FCO. Com a carta consulta aprovada, é necessário elaborar um projeto técnico para apresentação ao Banco, com as devidas garantias do financiamento para o valor desejado. Para análise de concessão do crédito, a propriedade deve estar livre de restrições ou embargos.
O Fundo de crédito foi criado em 1988 com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região Centro-Oeste, por meio de programas de financiamento aos setores produtivos, principalmente mini e pequenos produtores rurais, bem como microempreendedores Individuais (MEI) e pequenas empresas.
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