O governo federal confirmou para amanhã, quarta-feira (3), o lançamento do Plano Safra 2024/25. A cerimônia será realizada em Brasília, no Palácio do Planalto, às 15h e contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Sem citar valores, a assessoria do ministério da Agricultura anuncia a “oferta de mais recursos”. O Plano Safra oferece linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para produtores rurais. No âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estão o crédito rural e os programas destinados a médios e grandes produtores.
O Plano era para ter sido apresentado na semana passada e esse atraso foi alvo de críticas pelo setor produtivo primário, em especial, pelas entidades que representam o agro nacional. A maior reclamação é que esse atraso compromete toda a operação de crédito que poderia já ter sido iniciada em julho, o que deve postergar o acesso aos recursos por parte dos produtores rurais.
Os parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) foram duros em relação às críticas ao governo federal. O deputado Pedro Lupion ressaltou que a bancada vai aguardar o anúncio oficial para conhecer os números e, assim, tomar um posicionamento.
“Deixamos claro que esta Frente Parlamentar não está aqui apenas para criticar. Quando algo for correto e positivo, vamos aplaudir. Então, é óbvio que, se aumentar o volume, se aumentar a equalização, se conseguir diminuir os juros, vamos aplaudir. Agora, não vamos aceitar juros altos e a ausência de seguro. Queremos um Plano Safra que efetivamente seja plausível e necessário para atender o setor,” disse.
IMPORTAÇÃO DO ARROZ – Durante a reunião, o presidente da FPA também falou sobre a insistência em realizar um leilão para a importação do grão. “Estão insistindo nessa compra de arroz e nós continuamos dizendo que isso não beneficia nem o produtor nem o mercado,” afirmou Lupion.